Ajuda
humanitária chega a famílias afetadas pelas cheias no Amazonas
Operação Enchente
já atendeu a 13 mil famílias em 15 municípios
Publicado em 12/06/2019 - 17:42
Por Bianca
Paiva - Repórter da Rádio Nacional da Amazônia Brasília
A
primeira fase da Operação Enchente, no Amazonas, atendeu 13.436 famílias em 15
municípios das calhas dos rios Juruá, Purus e Madeira. As famílias receberam do
governo do estado, por meio da Defesa Civil, cestas básicas, kits de
higiene e limpeza, redes, mosquiteiros, colchões, jogos de cama, travesseiros e
ainda 92 purificadores de água do projeto Salta-Z.
O
investimento em insumos foi de mais de R$ 8 milhões. Segundo o secretário
executivo da Defesa Civil do Amazonas, tenente-coronel Francisco Máximo, o
planejamento antecipado da operação permitiu uma resposta rápida à população afetada
pela cheia. O atendimento foi em tempo recorde, disse Máximo, citando relatos
dos próprios prefeitos. "Essa ajuda costumava chega em agosto, e muitas
vezes o volume das águas já estava até baixando. Conseguimos atender 15
municípios de forma rápida, levando ajuda humanitária. Neste ano, de forma
inovadora, levamos purificadores de água coletivos.”
“Anamã
é um município que vem sofrendo há oito anos quando temos esses invernos
rigorosos. A cidade fica totalmente debaixo d’água. A atenção é especial porque
nós temos que ajudar o município a não sofrer colapso nos serviços essenciais
básicos de energia, de transporte, de água potável, de comunicação. Foi
redobrada a questão dos medicamentos. A Fundação de Vigilância em Saúde já forneceu
vacinas de forma antecipada. Nós temos que realmente montar um aparato
diferenciado para atender ao município”
O
secretario Francisco Máximo informou que, das nove calhas do Amazonas, três já
apresentam sinais de descida e seis devem continuar subindo até meados de
julho. A Defesa Civil está preparando a segunda fase da Operação Enchente e
prevê a distribuição de mais 200 purificadores de água que vão permitir o
consumo permanente de água potável pelas comunidades afetadas pela cheia.
O sistema
Salta-Z dos purificadores, desenvolvido por servidores da Fundação Nacional de
Saúde (Funasa), segue o princípio da sustentabilidade com o uso de materiais
ecologicamente corretos. O equipamento custa cerca de 25% menos que os modelos
tradicionais e consegue atender a necessidade de consumo de mil pessoas por dia
para beber e cozinhar.
Edição: Nádia Franco
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