terça-feira, 23 de outubro de 2012

OPORTUNIDADE DE MUDANÇA

Poderá finalmente, Parauapebas se transformar numa cidade?


Estas são idéias e projetos da
EXCLUSIVA POLIS CONSULTORIA DE CIDADES.
Desde os tempos de Chico das Cortinas, ou da gestão técnica de Chico Brito, nosso aglomerado urbano  tem uma real oportunidade de se transformar numa cidade para todos. Há anos, quando ainda acreditávamos que o PT poderia transformar este sonho em realidade, oferecemos ao mandatário de então, os mesmos conselhos, referencias técnicas e pontos de vista. Acessar: blogdoprefeitopbs.blogspot.com, publicarevista.blogspot.com. Mais uma vez vamos tentar ser ouvidos, mesmo porque, durante a campanha, reunimos com staf de alguns candidatos e até elaboramos um pré-projeto de governo, com todas as transformações e rupturas que a administração de Parauapebas precisa passar. A idéia de um conselho de administração, logo abaixo do prefeito foi colocada neste período. As secretarias passam a ter função administrativa e portanto passiveis de avaliação técnica pela execução de funções, tarefas e serviços. Um amplo planejamento semestral, contemplando os quatro anos de governo faz-se mister e urgente. Nossa preocupação é que, a despeito das férias de Darci Lermen quando ganhou as eleições em 2000, são as mesmas festanças e comemorações de Valmir da Integral. Este prefeito não tem o direito de cometer as mesmas falhas do seu antecessor, porque é empresário e conhece muito bem o FATOR TEMPO. Quatro anos são quatro dias. Já deveríamos ter ação administrativa deste novo prefeito. Precisamos alterar a legislação municipal para permitir que suas determinações não esbarrem na lei. Parauapebas não tem tempo. As dotações orçamentárias estão votadas, e precisa desta câmara para sua alteração em tempo exíguo. Avisamos noutra postagem que esta administração pode achar uma prefeitura fechada, com computadores sem os HDs, as informações escondidas e se, não tiver inteligência de manter e estimular o pessoal atual, ficará parado por um bom tempo, o suficiente para não conseguir cumprir seu intento de administrar com competência.

Valmir da Integral finalmente se depara com o objetivo da sua vida. Administrar com competência  um orçamento de quase um bilhão de reais. Uma cidade que cresce históricos 20% ao ano, na verdade incha vinte por cento ao ano. Todas as mazelas do crescimento desordenado, gerenciado por políticos egoístas e vaidosos são tela neste aglomerado. Poderíamos  citar milhares de problemas, mas alguns, que já datam de 20 anos precisam ser enfrentados no começo deste governo e resolvido.
O mais urgente é a entrega do planejamento plurianual, com prazo para março vindouro. Haverá tempo?


CONSELHO DE ADMINISTAÇÃO
Objetivando a governança transparente e a real executabilidade orçamentária, sem as atrapalhadas da politicagem, um órgão na instancia máxima, reportando diretamente ao prefeito nos moldes das grandes empresas e bancos deve e precisa ser criado. Seus membros, homens de negócios e empresários nacionais (Jorge Gerdau, Martins, Aécio Neves, Vicente Falconi, Cabral), serão convidados a planejar e executar o desenvolvimento da cidade. Reunirão mensalmente e serão remunerados. Sua orientação e trabalho serão repassados ao prefeito que convoca os secretários para a execução coordenada das decisões. Estes secretários, na sua maioria indicados politicamente, passam a ser executores de serviços, respondendo pelos mesmos. Serão passiveis de avaliação, que permitirá ou não sua permanência, para o bem da comunidade em geral. O prefeito será avaliado, sobre este planejamento, semestralmente pela Camara de Vereadores.  O orçamento de Parauapebas mais a liberação de recursos legais, farão aportar aqui bilhões de reais. Não podemos e não sabemos administrar este montante de recursos. Estes conselheiros podem ser locais, mas precisamos dos grandes nomes nacionais que darão credibilidade as intenções técnicas deste governo, como feito em Pernambuco e Minas Gerais.


SANEAMENTO BÁSICO
Propomos a venda da concessão do serviço de água e esgoto a empresa nacional ou estrangeira com comprovada competência no ramo. Uma licitação nacional resolve o problema, dentro de um planejamento anual. Mas primeiro, a questão da água tem que deixar de existir, imediatamente. Tem um sistema de água pronto para inaugurar feito em cima do sistema de Chico das Cortinas. Ativar este sistema é urgente. Onde ele não alcançar, vamos instalar mini sistemas de captação ao lodo do curso do rio Parauapebas, como na Palmares I ou poços artesianos locais, interdependentes e assim prover água a população. Depois licita-se todo o sistema, para os próximos 30 anos.
O esgoto publico precisa ser estruturado com competência. Com o inchaço irresponsável de Parauapebas, com a Nova Carajás, os loteamentos da Buriti, loteamento Amazônia e tantos outros, feitos com total falta de compromisso social e ambiental, ficou muito mais difícil e caro um sistema publico bancado apenas pela prefeitura municipal. Estas empresas tem que parar novos lançamentos e serem chamadas para um consorcio com a prefeitura e outra empresa especializada na área para resolver de vez o sistema de esgoto da cidade. Não se concebe crescimento sem saneamento. Afinal somos a porta de entrada da maior mina de ferro do mundo, com a marca da VALE. Precisamos de um novo olhar para esta questão e podemos resolver em quatro anos.
Hidrometragem do sistema. Não se concebe modernamente, dar água e esgoto de graça para a população. Infelizmente o povo inculto não da valor ao que não se paga. Hidrometrar todo o sistema é  garantir seu desenvolvimento e perenidade. O pagamento da água e esgoto da população garante a responsabilidade da população no consumo e manutenção do mesmo.


SAÚDE
Novo sistema de atendimento precisa ser pensado e aplicado em cento e oitenta dias. A rede particular, inclusive as empresas especializadas em saúde ocupacional devem ser chamadas a partilhar seus recursos e competências. Um conselho administrador da saúde municipal deve ser convocado com os melhores. Acredito até a administração publica devera ser compartilhada com os administradores privados, em atendimento e resultado financeiro. Temos recursos e condições de resolver , se forem aplicadas as energias necessárias ao enfrentamento deste problema que aflige tantas pessoas e matam outras tantas.
Repensar a construção do hospital municipal, já devassado por oito anos de espera e seguramente mais outro tanto para aparelhagem e treinamento de pessoal. Insistimos num consorcio intermunicipal de saúde, em parceria com Canaã, Curionopolis e Eldorado. Precisamos criar referencia na saúde, pensando um novo hospital que sirva a estas três cidades, num enfrentamento real do problema da saúde no contexto nacional e local. Comprar medicamentos das farmácias locais, licitando em bloco ou consórcios os preços, para controle.

EDUCAÇÃO
E.M.M.F C. Henrique teve o pior desempenho no ENEM
em todo o Brasil.
Acabar com o famigerado turno intermediário. Tirar as crianças da rua e mante-las em sala de aula, com recursos locais e federais já a disposição das prefeituras é prioridade zero desta administração. A questão das escolas estaduais, sugerimos convenio com a prefeitura para bancar os professores, merenda e recursos. As escolas ou repartições novas, deverão ser alugadas ou contratadas de campanha. Tecnologia construtiva de urgência existem e não é problema com um expressivo faturamento como  o de Parauapebas. Novo planejamento para formação e especialização de professores, com patamares salariais de cada categoria, iguais aos de mercado, devem ser prioridades. Anualmente a prefeitura ira reconhecer publicamente a avaliação do ensino praticado no município e premiará seus melhores executores e alunos.


TRANSPORTE
Construção do  anel viário de Parauapebas, três pista margeando o rio, da entrada da VS10 até Palmares II. O fluxo popular pode e deve ser descarregado nesta via, que ficara pronta em  3 – 5  anos. Retirar todos os cruzamentos das grandes vias, substituindo-os por tesouras e trincheiras. Planejar com VALE o trajeto da via férrea municipal. Explodir o viaduto da via de acesso a Canaã. Planejar sistema de bicicletaria municipal com GPS e tarifa popular.  Viabilizar a automação da identificação da frota. Licitar o transporte publico municipal. Escalonar o horário de inicio de funcionamento das aulas, do comercio e da industria local. Estimular as ciclovias. Retirar todo o transporte de grande porte para Carajás da PA 150,  construído um entreposto de cargas fora da faixa urbana de Parauapebas. Redirecionar o fluxo de Carajás e Salobro para fora do centro.

MORADIA
Sair completamente do problema habitacional da cidade. Não é atribuição da prefeitura, apenas a sua monitoração. Não tolerar invasões, usando puramente a lei. Estabelecer novos limites legais para loteamentos, dividindo com estes proprietários o saneamento publico, a água,e preservar sobretudo o meio ambiente. Não tolerar falhas, dificultando ao máximo novas expansões. Verticalizar a cidade. A verticalização economiza recursos de transporte, saneamento, protege o meio ambiente e melhora a qualidade de vida. Estimular a solução popular de moradia, apoiando as iniciativas dos grupos organizados, dando logística, representação e aval junto aos agentes financeiros estabelecidos.

DESENVOLVIMENTO
Nunca foi dada a devida atenção a este item. No governo anterior apresentamos a mesma proposta de agora. Uma pasta de Desenvolvimento, Mineração e Trabalho. Será uma secretaria altamente técnica e focada nestes quesitos. Novas oportunidades para Parauapebas, como uma siderúrgica, alternativas de produção com o a indústria de moveis (Pólo Moveleiro) de pedras ornamentais, de turismo de aventura e hotéis especializados. Todas as demandas da VALE seriam tratadas por este setor. E de outras mineradoras. Apoio explicito aos empreiteiros da VALE, criando um núcleo de apoio com escritórios, telecomunicações e pessoal. Os sindicatos e entidades de classe teriam respaldo da prefeitura na sua organização social e infraestrutura. Uma visão inédita da problemática recorrente de nossa cidade, que poderiam virar exemplo para o pais.


FINANCEIRO
A prefeitura, em conjunto com demais forças sociais, determinar a solução da representação bancaria. Precisamos de mais bancos ou de agencias maiores. Um enfrentamento ao problema, apartir do prefeito e da câmara, será determinante. Precisamos ainda, colocar Parauapebas como centro financeiro para as atividades da VALE localmente. Pensar num núcleo de ações  ou qualquer força a atividades financeiras localmente deve ser pensado e estimulado pelas novas forças de poder na localidade.


TELECOMUNICAÇÕES
Solução de internet rápida é pauta do governo local. Toda a fibra ótica para ligar o velox esta colocada, a OI precisa de apenas 10 dias  de trabalho técnico para seu funcionamento. Estimular a concorrência de grande porte, exigir das empresas de comunicação uma atuação mais consistente, é possível se houver articulação partidária e empresarial com os órgãos de regulação.


ELETRICIDADE
Os apagões tem que terminar. Gargalos técnicos tem que ser superados. Sugerimos a formação de uma matriz alternativa a iluminação publica e privada – a energia solar, com seu retorno ao sistema elétrico convencional. Toda edificação publica terá parte de sua energia alternativa e as edificações particulares, apartir de 600 m2 terão seu sistema de energia solar e coleta de água de chuva, estipulados. Todos os prédios públicos terão 70% da matriz energética alternativa, vento ou sol. A água da chuva será coletada em edificações para economia da água tratada, via lei municipal. Poços artesianos serão usados para aspergir sobre as plantas de ruas, praças e jardins.
Somos EXCLUSIVA CONSULTORIA, somos on demand.


CONTINUA NA PROXIMA POSTAGEM

sábado, 6 de outubro de 2012

CUSTOS DE MOBILIZAÇÃO PARA CARAJAS E REGIAO

COMO UMA CONSULTORIA LOCAL   PODE AJUDAR A REDUZI-LOS


Em diversas situações, nos últimos vinte anos, temos deparado com empresas que vem a Carajás ou o sudeste do estado do Pará, buscar desenvolvimento e crescimento econômico e retornam no prejuízo, em dividas impagáveis e centenas de ações trabalhistas ou até com ameaça perene a sua integridade moral e financeira. Os custos são monstruosos. As regras de contratação, absurdas. Os contratos de serviços ilegíveis ou inaceitáveis. Para se obter algum sucesso se coloca a necessidade de uma logística perfeita e pouco sujeita a falhas. No mais, tudo contribui para a possibilidade de fracassar trabalhando para a VALE nesta região. Sob a luz do investimento, o retorno histórico é asiático: 3% em media. Líquidos. Isto significa que num contrato de 100 milhões, seu retorno final terá sido de 300 mil. Vale a pena?


GENTE NO CENTRO DO PROCESSO
O que temos observado é um erro recorrente de gestão, quando da escolha do pessoal que vai liderar a implantação da empresa na região. Já deparamos com gerentes que apostavam que iriam mudar a cidade com sua forma de administrar um contrato. Sua empresa, uma grande construtora de Belo Horizonte, saiu daqui em litígio com a  VALE e com sérios problemas de imagem com a população em geral. Ele nunca soube o que estava falando. As empresas decididamente não mandam os melhores para o interior bravo do Pará. É este seu mais grave erro. Para nossa região devem vir os melhores, os que não tem medo de ousar, os que entendem de custos e os que tem capacidade e experiência em negociação, planejamento e execução de obras ou projetos.

CUSTOS. CUSTOS, CUSTOS

Quando falamos em custos, estamos conscientes que décadas de correção monetária e os famigerados indexadores, nos desnorteou quanto a raiz dos custos de operação e os custeios. É preciso aplicar aos contratos VALE em Carajás e Região, os princípios econômicos e contábeis de CUSTOS operacionais correntes, pré-operacionais, imobilizações patrimoniais, aplicação de recursos e resultado por centro de custo. É preciso operar com grande capacidade bancaria, preferivelmente com linhas de baixo custo e longo prazo e ter o conselho de administração informado sobre as operações. Nestes vinte anos acompanhamos as perdas financeiras  e sociais que centenas de grandes empresas tiveram nesta cidade. Empresas bem administradas e sucesso na Bovespa, mas que perderam rios de dinheiro e prestigio ao investir na prestação de serviços nas minas de Carajás e região. Fomos consultores no caso BIOAGRO, terceirizada da gigante OAS. Ambas amargaram prejuízos localmente, em operações de supressão  vegetal no projeto Salobo. Faltou gestão, a ponto da OAS adiantar recursos sobre serviços que nunca seriam realizados, por total incapacidade gerencial e operativa da BIOAGRO. Para ilustrar, a OAS solicitou a mobilização de 200 equipamentos de terraplenagem e a contratação de outra centena de operadores que nunca saiu do papel.  Montada a estrutura, a contratada ficou esperando  pela ordem de serviço por noventa dias. Nunca veio, e a BIOAGRO perdeu todo o recurso mobilizado. Responde até hoje a centenas de ações trabalhistas do período, ainda de 2008/2009. Pagou caro, com este episodio contribuindo enormente para sua concordata e conseqüente liquidação de ativos.

CONTRATO DE SERVIÇOS VALE

É difícil entender uma empresa do porte da VALE e com o tremendo papel social obrigado, ter um contrato de serviços tão ruim e particular. Quem le, não assina. As empreiteiras que se propõem vir ao Pará, precisam entender melhor este contrato, não para contradizer a VALE, senão não ganharão as obras, mas para se prevenir, contabilizar os provisionamentos e preparar para as contra-ordens de parada, afiar a capacidade de negociação e estarem prontas para saírem o quanto antes do prejuízo final. Não se contesta a VALE, rompe-se. Negociadores de alto nível têm que ficar mobilizados para não deixarem passar do ponto de ruptura. Conhecemos casos de perdas de  10, 23, 70 milhões, por hesitar em se rescindir  contratos. É dinheiro sem retorno. Some-se a estas perdas o tempo e a possibilidade de desenvolvimento em outras frentes, neste momento que o país é um canteiro de obras e as oportunidades não faltam. Acreditamos que a solução para destravar este quesito seria a formação da ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DA VALE, entidade de negociação e representativa de todas as empreiteiras. As negociações seriam conduzidas por este grupo, em todos os níveis. Seria como um sindicato, inclusive apontado para políticas sociais compartilhadas. Hoje temos a pressão dos trabalhadores, sem sindicatos, por melhores condições de trabalho. São novos custos que a empreiteiras assumirão sozinhas, haja visto a indisponibilidade da VALE em revisar contratos.

CUSTOS DE MOBILIZAÇÃO, TEMPO E CONDIÇÕES SALARIAIS

Os custos de mobilização, acrescido do fator tempo, é a raiz de todos os males que uma empreiteira vai passar aqui. Ganha-se a licitação. A composição dos preços tem que levar em conta a logística necessária. Se esta no sul, faça com valores do norte. Contrate nossos serviços para orientar na formação dos preços. Não adianta ganhar com o menor preço e não entregar ou perder dinheiro no processo. O tempo da mobilização até a ordem de serviços é, em media, de noventa dias. Conhecemos caso de empresas que perderam cento e vinte, cento e oitenta dias até. Não se pode subestimar as condições locais. Falta de tudo: os alugueis são altíssimos, o transporte caótico e absurdo, as regras de acesso a mina são duras, os exames pré-admissionais são múltiplos e repetitivos. A documentação da empresa, nos relatórios de segurança PPRA, PCMAT, PCMSO e demais, é exigência zero. Os custos de treinamento das RACs, as horas intinere, a fabricação dos uniformes, a adaptação dos veículos, os custos de montar escritório, contratar pessoas de confiança, analisar currículos, aplicar testes operacionais, monitorar documentação, contratar a supervisão técnica necessária, estabelecer os vínculos profissionais e sociais são consideráveis. Ainda, não se pode trabalhar em Carajás e região sem capacidade contábil e financeira para os provisionamentos contingenciais. Até o primeiro pagamento tudo  será bancado com recursos próprios. Até a primeira  medição não se fala em dinheiro.

PRODUTIVIDADE
O maior agravante para a prestação de serviços na região norte é a produtividade local. Uma mao de obra acomodada, amplamente respaldada pelos escritórios trabalhistas, que transformam dias em meses, meses em anos e anos de serviço. A pratica da mina é fazer menos com mais. E não há mao de obra disponível, é preciso considerar, cada vez mais, trazer seus profissionais de sua sede. Apesar dos salários serem comprimidos na região, a baixa produtividade deixa as empresas em situação difícil para entregar seus contratos. É preciso considerar esta produtividade nas cotações e orçamentos apresentados a VALE. A própria rotatividade da mao de obra local gera custos que precisam ser provisionados.

VÍCIOS
Outro problema que afeta as empresas é a forma como se da as contratações. Pelas indicações pessoais, nunca se contrata os melhores e nem da tempo para as testagens e entrevistas. O próprio SINE local tem seu esquema de contratação, que até esta data é dominado por políticos locais. Mas, não há problemas com sindicatos. Eles são patronais, fazem acordos e não agitam as massas.

MOVIMENTAÇÃO SOCIAL
Neste momento estamos assistindo uma secção das massas em relação aos seus sindicatos. Os trabalhadores estão sistematicamente parando  a portaria da VALE em Parauapebas, reivindicando aumentos salariais e vantagens. Nos últimos meses, toda segunda feira tem greve na portaria. Cada semana uma empreiteira se quiser continuar seus contratos, tem que renegociar caso a caso, o acordo coletivo fechado anualmente com os sindicatos. Novos custos que não poderão repassar a VALE.

TERCEIRIZAR A GESTAO DA MOBILIZAÇÃO
Uma solução para melhor gerenciar seus custos locais, é terceirizar sua mobilização, ou contratar uma supervisão e orientação locais a esta mobilização. Temos toda a experiência da EXCLUSIVA CONSULTORIA, com mais de  20 anos atuando no mercado local. Fomos por dezesseis anos, consultoria exclusiva da  INTEGRAL CONSTRUÇÕES E COMERCIO, a única empresa local que se certificou com a ISO e sobreviveu até os dias atuais. Todas as outras ficaram pelo caminho e de cada cinco empreiteiras, quatro perderam dinheiro aqui. Venha para Carajás, venham para o sul do Pará, onde estão as oportunidades. Mas não subestimem as condições especificas locais. Contrate nossos serviços.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

É CORRUPÇÃO SIM


Polícia apreende R$ 1,2 milhão e prende 3 no aeroporto de Carajás, PA
Juiz diz que recebeu denúncia de que dinheiro seria para boca de urna. Questionado se os presos estão ligados a partido, delegado não respondeu.  Do G1, em Belém e em São Paulo 

A ATITUDE  de pagar por favores políticos com dinheiro do povo é pratica recorrente do PT. Vide os acontecimentos  que estão desenrolando agora no Supremo Tribunal Federal. Todos os réus foram condenados e todos os que vão ser julgados, serão condenados também. O prefeito local comprou quem ele bem quis. O que não entendemos é porque, nenhuma das grandes operações da Policia Federal ocorreu em Parauapebas. Perguntamos cotidianamente, cadê o Ministério Público Federal, o Estadual, o Tribunal de Contas e as guarnições da Policia Federal? As verbas extra-orçamentárias, oriundas de excesso de arrecadação precisam ser auditadas. Os controles contábeis precisam ser revisados e as garantias para conservação dos dados financeiros e da execução orçamentária precisam ser preventivamente resguardados. 
Pena que apenas  um milhão esteja fora de circulação dia 07 próximo. O grosso mesmo já esta na cidade e grande parte já foi repassado aos laranjas e aos comprados. O juiz eleitoral, se quiser solidificar seu nome, deve estar atento e mandar investigar a boca de urna. Há milhões para serem investidos nesta data. Todos os agentes estão sabendo disso, especula-se ate o valor de cada voto. Não podemos esquecer que, enquanto a maquina estiver a favor deste ou daquele  candidato e os recursos públicos persistirem sem controle, o poder vai mandar sempre. Esperamos todos  uma libertação deste grupo domingo próximo. É uma pena que o novo grupo que certamente vai assumir o poder local, ainda seja fraco e incompetente. Mas esperamos uma retomada de consciência da classe empresarial, dos docentes e da sociedade como um todo na busca por renovação, moral, ética e cidadania.


A NOTÍCIA
Três pessoas foram presas nesta terça-feira (2) com cerca de R$ 1,2 milhão em espécie no aeroporto de Carajás, no Pará, em operação conjunta das Polícias Civil, Militar e da Justiça Eleitoral, informou a Polícia Civil de Parauapebas, na região da Serra dos Carajás.
Segundo a Polícia Civil, o dinheiro foi apreendido por volta do meio-dia em três mochilas carregadas pelos suspeitos, que haviam desembarcado de uma aeronave particular. Segundo a Infraero, os suspeitos foram detidos no terminal de passageiros do aeroporto.
"Há indícios de que seria de campanha", afirmou o delegado Antônio Miranda, titular da delegacia de Parauapebas, responsável pelas investigações. Miranda disse que não divulgará o nome dos presos. Questionado se os presos estão ligados a algum partido, o delegado não respondeu.
O juiz eleitoral Líbio Araújo Moura, que acompanhou as prisões, afirmou ao G1 que os presos seriam o piloto da aeronave e um casal, cujos nomes não foram informados.
De acordo com o juiz, a investigação teve início após denúncias de que o dinheiro seria entregue no aeroporto. "Tínhamos informações de que pessoas iam descer no aeroporto de Parauapebas com dinheiro que seria para boca de urna", afirmou. Segundo ele, há indícios de lavagem de dinheiro.
De acordo com o delegado, os suspeitos afirmaram que entregariam o dinheiro para outras duas pessoas no aeroporto. Segundo Miranda, essas duas pessoas também já foram identificadas, mas não foram presas. 
Os três presos na operação estão sendo encaminhados à Polícia Federal de Marabá, onde deve continuar a investigação. O delegado não informou os nomes dos detidos.
O dinheiro foi depositado em uma conta do Banco do Brasil pertencente à Justiça Eleitoral.
O G1 entrou em contato com todos os seis candidatos à Prefeitura de Parauapebas. Até as 19h30, quatro deles se manifestaram. Veja a seguir o que dizem os candidatos:
Coutinho (PT) - Nilson Dias, presidente do partido e da coligação, afirmou que o dinheiro não está ligado à campanha do candidato e que os presos chegaram a trabalhar na campanha do PT nas últimas eleições, mas não estão mais ligados ao partido, e sim, ao adversário, o candidato do PSD, Valmir da Integral. "Recebemos a informação de que esse é um valor vindo de Belém, do governo do Estado. O governador está bancando a campanha dele aqui", afirmou.

Valmir da Integral (PSD) - A comunicação da coligação informou que entende que a afirmação do PT é "mais um desrespeito à população de Parauapebas". "É um absurdo que queiram transferir para a uma campanha limpa uma responsabilidade deles."



Adelson (PDT) - A campanha informou que prefere não se manifestar sobre o assunto e negou que o dinheiro pertença ao candidato.





Zezinho (PSOL) - Marven Lima, dirigente da Executiva do PSOL e coordenador da campanha, afirmou que foi à delegacia com o candidato para acompanhar o caso e que não tem relação com o dinheiro. "Essa era uma prática histórica em Parauapebas, onde o poder econômico sempre dominou. Agora, sabemos que é questão de tempo para que descubram mais irregularidades de outras coligações e candidatos."
Os candidatos Chico das Cortinas (PRP) e Rui Vassourinha (PRB) não foram encontrados para comentar o assunto. O governo do Estado do Pará informou que não irá se manifestar sobre as declarações do candidato do PT.

NILSON DIAS é parte FUNDAMENTAL, em qualquer investigação federal sobre o sumidouro de recursos da prefeitura municipal de Parauapebas.  Desgastado com as perdas colossais que sua empresa amargou após anos e anos prestando serviços exclusivos ao PT, cobrando absurdos e cujos contratos e repasses precisam ser auditados e seus agentes punidos, nunca deveria ter feito esta confissão extemporânea. Ao acusar Valmir da Integral e o governador do estado, estava desviando  a atenção do seu circo. Operações deste porte e ousadia  são marca registrada do PT e seus asseclas. Nilson é costumaz e nunca deveria ocupar este cargo no partido. Se Dilma soubesse o que é este PT de Parauapebas, certamente tomaria medidas para desvincular sua imagem  da propaganda eleitoral.

QUEM leu ate aqui, prepare-se  para o agregar aos fundamentos da política, os fundamentos da malandragem, do risco calculado e da demonstração inequívoca da lavagem de dinheiro. Ora, não se recomenda a ninguém, muito menos uma empresa de grande porte, fazer o pagamento com dinheiro em espécie. A retirada de tal quantia, é percebida pelo Banco Central online e a reserva precisou ser feita com antecedência ao gerente do banco, que transportou as notas até a agencia, liberando-a em carro forte, também monitorado pela Policia Federal. Então não era uma movimentação feita  às escondidas. Porque a Policia e a Justiça Eleitoral se movimentaram? Justamente contra o PT? 

Claro esta que se tratava de movimentação indevida de recursos e lavagem de dinheiro. Os portadores devem obrigações ao PT e ao atual prefeito. A ETEC é patrona de obras e serviços não licitados, em igual a WHITE TRATORES. Todos estão comprometidos. E no mínimo incorrendo a um crime ordinário. Pagar funcionários em espécie? Transportar recursos de avião sem notificar as autoridades? A nota fiscal, de prestação de serviços de locação de equipamentos era de quem? Da ETEC ou da WHITE TRATORES? Quem usaria o dinheiro afinal de contas? De qualquer maneira a explicação dada é o ponto de partida para a auditoria e o curso da investigação. O fato esta exposto, os agentes identificados. Precisamos apenas aplicar a técnica da pericia ou da auditoria contábeis e desvendar a origem e o destino reais do dinheiro. Antes vinha em pacotes e veículos dos sindicados. O PT perdeu seus sindicatos, agora tem que apelar para empresas. Triste evolução.

Uma denúncia anônima levou o juiz eleitoral da 075ª Zona Eleitoral, Líbio de Araújo Moura a efetuar uma blitz hoje pela manhã no aeroporto Parauapebas, em Carajás.
Após vistoriar a aeronave PR-DEP, supostamente de propriedade da empresa Dandoline e Peper Ltda, com sede em Belém, foi apreendido uma grande volume em dinheiro vivo.
Segundo as primeiras informações do magistrado, a Polícia Federal foi acionada por supostamente tratar-se de crime federal de lavagem de dinheiro.
A aeronave está apreendida em Carajás.
No momento da aterrisagem, uma guarnição da PM comandada pelo Tenente Coronel Mauro Sergio estava no local dando suporte e acompanhando o juiz eleitoral na ação efetuou a prisão de um casal de passageiros, além do comandante da aeronave. Eles se encontram em Parauapebas aguardando a chegada de uma guarnição da Polícia Federal que já se deslocou de Marabá para Parauapebas para efetuar os procedimentos cabíveis.
Ainda não se sabe ao certo o valor em dinheiro apreendido e nem para que fim ele seria usado. Os detidos teriam revelado no ato da apreensão que o destino do numerário era pagamento de funcionários da empresa. Especula-se, no entanto, que o mesmo seria usado para pagamento de formiguinhas de uma campanha eleitoral do município.
A conferência do dinheiro apreendido está sendo feita nesse momento em Parauapebas.
Atualização:
O juiz Líbio Moura está seguindo para Marabá, na aeronave apreendida, para apresentar os presos na Polícia Federal. Segundo o juiz não houve denúncia anônima e sim um trabalho de investigação conjunto das polícias civil e militar em parceria com a justiça eleitoral. Ainda segundo o juiz, o valor apreendido foi de R$800,000,00 (oitocentos mil reais).
Atualização
O valor acaba de ser conferido: E$1.130.020,00 ( hum milhão, cento e trinta mil e vinte reais).
Atualização
Foi aberta uma conta judicial no Banco do Brasil de Carajás para que o depósito do valor fique à disposição da justiça até que alguém ou alguma empresa reclame e comprove ter a propriedade sobre o mesmo. A numeração das cédulas será repassada ao Banco Central para que o mesmo rastreie o dinheiro. 
Atualização
O Blogger foi informado que o dinheiro apreendido hoje em Carajás é da empresa ETEC, que presta serviços em Parauapebas. Ele é procedente de Belém e foi sacado ontem na capital paraense. O destino do numerário seria o pagamento da NF 1600, emitida em 20 de setembro de 2012, no valor de R$1.134.750,25 (hum milhão trezentos e trinta e quatro mil, setecentos e cinquenta reais e vinte e cinco centavos) pela empresa White Tratores e Serviços Ltda, com sede em Canaã dos Carajás, por serviços de locação de equipamentos. Segundo informou o representante da White Tratores, foi solicitado que a ETEC sacasse em espécie o valor, já que a mesma estaria com alguma dificuldade junto a rede bancária e teria que efetuar pagamentos aos seus funcionários no próximo dia 05. O saque foi feito e o dono da White Tratores mandou aeronave de sua propriedade até Belém para trazer o dinheiro através de parentes de um amigo em comum que intermediou essa operação.
Segundo declararam ETEC e White Tratores não há vínculo eleitoral algum nesses recursos e o fato está sendo usado por alguns meios de comunicação, sem nenhum tipo de pudor ou ética,  para denegrir a imagem do candidato do PT  em Parauapebas.
As empresas já habilitaram advogado no caso para solicitar a restituição do dinheiro apreendido, apresentando, para tanto, provas documentais que comprovam a legitimidade da operação, salientando que não houve crime de lavagem de dinheiro, já que a NF e os impostos sobre ela foram pagos e devidamente declarado na escrita contábil de ambas as empresas.
Sobre o suposto crime eleitoral, já que especulava-se que o dinheiro seria usado para pagamento de “boca de urnas”, o representante da White Tratores nega qualquer participação na campanha do PT, até porque estaria com a relação desgastada com os representantes locais do partido. “Eu hoje sou eleitor em Canaã dos Carajás e não teria por que voltar a participar na campanha em Parauapebas, afirmou João Vicente, que em 2004 foi um dos principais doadores da campanha que levou Darci Lermen (PT) a assumir a prefeitura de Parauapebas e a ser reeleito em 2008.

Obviamente, que estas informações não convence ninguém minimamente politizado. Explicações tão claras e rápidas, apenas tentam esconder a verdade gritante.  Dinheiro para boca de urna, para saldar compromissos, pagar as compras de candidatos. Esperamos que o povo, o mesmo que acreditou no PT e agora o vê traindo sua confiança, trazendo Bel Mesquita como sua parceira, a mesma Bel que arrasou Parauapebas, possa dar sua resposta domingo próximo. Não a sacanagem gratuita, a política de rasteira, aos arranjos de melancolia. Chega. Agora é tempo de renovação. Não que acreditemos nas possibilidades de Valmir da Integral, mas porque precisamos renovar. É uma oportunidade finalmente da classe empresarial assumir a cidade e administrá-la com viés empresarial. Vamos ver o que acontece, mas estaremos cobrando transparência e trato com a coisa publica.