Em diversas situações, nos últimos vinte anos,
temos deparado com empresas que vem a Carajás ou o sudeste do estado do Pará,
buscar desenvolvimento e crescimento econômico e retornam no prejuízo, em
dividas impagáveis e centenas de ações trabalhistas ou até com ameaça perene a
sua integridade moral e financeira. Os custos são monstruosos. As regras de
contratação, absurdas. Os contratos de serviços ilegíveis ou inaceitáveis. Para
se obter algum sucesso se coloca a necessidade de uma logística perfeita e
pouco sujeita a falhas. No mais, tudo contribui para a possibilidade de fracassar
trabalhando para a VALE nesta região. Sob a luz do investimento, o retorno
histórico é asiático: 3% em media. Líquidos. Isto significa que num contrato de
100 milhões, seu retorno final terá sido de 300 mil. Vale a pena?
GENTE NO CENTRO DO PROCESSO
O que temos observado é um erro recorrente de
gestão, quando da escolha do pessoal que vai liderar a implantação da empresa
na região. Já deparamos com gerentes que apostavam que iriam mudar a cidade com
sua forma de administrar um contrato. Sua empresa, uma grande construtora de
Belo Horizonte, saiu daqui em litígio com a
VALE e com sérios problemas de imagem com a população em geral. Ele
nunca soube o que estava falando. As empresas decididamente não mandam os melhores
para o interior bravo do Pará. É este seu mais grave erro. Para nossa região
devem vir os melhores, os que não tem medo de ousar, os que entendem de custos
e os que tem capacidade e experiência em negociação, planejamento e execução de
obras ou projetos.
CUSTOS. CUSTOS, CUSTOS
CONTRATO DE SERVIÇOS VALE
CUSTOS DE MOBILIZAÇÃO, TEMPO E CONDIÇÕES SALARIAIS
Os custos de mobilização, acrescido do fator tempo,
é a raiz de todos os males que uma empreiteira vai passar aqui. Ganha-se a
licitação. A composição dos preços tem que levar em conta a logística
necessária. Se esta no sul, faça com valores do norte. Contrate nossos serviços
para orientar na formação dos preços. Não adianta ganhar com o menor preço e
não entregar ou perder dinheiro no processo. O tempo da mobilização até a ordem
de serviços é, em media, de noventa dias. Conhecemos caso de empresas que
perderam cento e vinte, cento e oitenta dias até. Não se pode subestimar as
condições locais. Falta de tudo: os alugueis são altíssimos, o transporte
caótico e absurdo, as regras de acesso a mina são duras, os exames
pré-admissionais são múltiplos e repetitivos. A documentação da empresa, nos
relatórios de segurança PPRA, PCMAT, PCMSO e demais, é exigência zero. Os
custos de treinamento das RACs, as horas intinere, a fabricação dos uniformes,
a adaptação dos veículos, os custos de montar escritório, contratar pessoas de
confiança, analisar currículos, aplicar testes operacionais, monitorar
documentação, contratar a supervisão técnica necessária, estabelecer os
vínculos profissionais e sociais são consideráveis. Ainda, não se pode
trabalhar em Carajás e região sem capacidade contábil e financeira para os
provisionamentos contingenciais. Até o primeiro pagamento tudo será bancado com recursos próprios. Até a
primeira medição não se fala em
dinheiro.
PRODUTIVIDADE
O maior agravante para a prestação de serviços na
região norte é a produtividade local. Uma mao de obra acomodada, amplamente
respaldada pelos escritórios trabalhistas, que transformam dias em meses, meses
em anos e anos de serviço. A pratica da mina é fazer menos com mais. E não há
mao de obra disponível, é preciso considerar, cada vez mais, trazer seus
profissionais de sua sede. Apesar dos salários serem comprimidos na região, a
baixa produtividade deixa as empresas em situação difícil para entregar seus
contratos. É preciso considerar esta produtividade nas cotações e orçamentos
apresentados a VALE. A própria rotatividade da mao de obra local gera custos
que precisam ser provisionados.
VÍCIOS
MOVIMENTAÇÃO SOCIAL
Neste momento estamos assistindo uma secção das
massas em relação aos seus sindicatos. Os trabalhadores estão sistematicamente
parando a portaria da VALE em
Parauapebas, reivindicando aumentos salariais e vantagens. Nos últimos meses,
toda segunda feira tem greve na portaria. Cada semana uma empreiteira se quiser
continuar seus contratos, tem que renegociar caso a caso, o acordo coletivo
fechado anualmente com os sindicatos. Novos custos que não poderão repassar a
VALE.
TERCEIRIZAR A GESTAO DA MOBILIZAÇÃO
Uma solução para melhor gerenciar seus custos
locais, é terceirizar sua mobilização, ou contratar uma supervisão e orientação
locais a esta mobilização. Temos toda a experiência da EXCLUSIVA CONSULTORIA, com
mais de 20 anos atuando no mercado local. Fomos por dezesseis anos, consultoria
exclusiva da INTEGRAL CONSTRUÇÕES E
COMERCIO, a única empresa local que se certificou com a ISO e sobreviveu até os
dias atuais. Todas as outras ficaram pelo caminho e de cada cinco empreiteiras,
quatro perderam dinheiro aqui. Venha para Carajás, venham para o sul do Pará,
onde estão as oportunidades. Mas não subestimem as condições especificas
locais. Contrate nossos serviços.


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